ORQUIDEAS COMO HOBBY

As orquídeas fascinam pela sua beleza, formato e cores.

Algumas exalam perfumes peculiares.

Outras são tão pequenas e as vezes não são valorizadas.

Existem, também, aquelas que chamam atenção pelo seu porte e algumas cujas flores duram até 60 dias.

Mas, o tempo médio de duração de uma flor está entre 2 a 4 semanas.

Tudo isso e alguma coisa mais, é que torna o seu cultivo uma "cachaça"; pelo menos é o que diz a maioria dos orquidófilos, e eu me incluo entre Eles

Luizlelo 10 03 2005


terça-feira, 9 de novembro de 2010

PRINCIPAIS DICAS PARA CULTIVAR ORQUIDEAS


Abaixo vão algumas dicas para você cultivar suas orquídeas e ter plantas fortes, saudáveis e bem floridas.
As orquídeas, de modo geral (Laelias, Cattleyas), demoram em média de 5 a 6 anos para florir. Depois, se forem bem tratadas, elas florescem todos os anos.

Os pseudobulbos que já deram flores, servem de reserva de alimento para os que virão nos anos seguintes.

Luz

A luz é essencial na vida de uma orquidea.

Uma boa forma de fornecer iluminação adequada para suas plantas é construir um viveiro, que seja coberto com tela de sombreamento.

Procure adquirir uma tela que dê 5O a 7O % de sombra.

Dessa forma, elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese.

Plantas com folhas amareladas são um indicativo de excesso de luz, ao passo que uma coloração verde escura quer dizer pouca luz, de forma que você terá que observar suas plantas para dar a elas um lugar adequado.


Você vai saber que acertou o local quando elas apresentarem uma coloração verde alface.





                                                                    Orquídeas de novembro

                                                                  Phaelenopsis
                                                                        Laelia Purpurata








+ DICAS .....










2. Temperatura


As orquídeas, normalmente, suportam temperaturas entre 1O a 3O graus centígrados ( o ideal é de 15 a 25º ).


Algumas aceitam temperaturas ainda mais baixas, como Dendrobium (olho de boneca), Cymbidium, Miltonias.




Outras não se adaptam ao frio intenso ( catleias ). É também o caso de algumas plantas nativas da região Amazônica.



Por isso é importante observar esse detalhe quando da aquisição de suas plantas.







3. Umidade

As orquídeas possuem um tecido esponjoso em volta de suas raízes, o velame, que absorve a umidade do ar.


Portanto, elas não precisam de tanta água, desde que a umidade relativa do ar esteja acima dos 50%.


Caso contrário, elas podem desidratar rapidamente.


Em dias quentes, é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas as plantas, mas também o próprio local.


Fazer isto pela manhã ou no final da tarde, quando o sol está baixo.


Seu orquidário deve ser bem ventilado, porém devem ser evitadas correntes de vento, que também desidratam as plantas.




Quando devo regar?



Regue bem as plantas e só molhe de novo quando estiverem secas.


Coloque o dedo no substrato, e caso esteja seco está na hora de fazer nova rega.


As Vandas devem ser molhadas todos os dias, no inverno de manhã e no verão a noite.



É interessante verificar em qual substrato a orquidea está plantada:


- musgo: secagem lenta


- mistura de casca de pinus e carvão: secagem rápida


- seixo britado (pedrisco) : secagem rápida.




3 - Troca de substrato



A cada 2 anos faça o replante.


O ideal é utilizar um substrato que não seque muito rápido, nem se mantenha muito úmido.

Em um vaso não muito grande, introduza um fio de poliuretano nos furos internos do vaso, passe pelo fundo de modo a ficar com duas alças, depois coloca-se um pouco de brita no fundo do vaso, pois as plantas não toleram encharcamento e pode ocorrer apodrecimento das raízes, em seguida casca de pinus misturada c/ carvão com granulação maior (2 cm), depois coloca-se um pouco de musgo, e por último a planta.

Finalmente amarre uma das alças na parte traseira da planta e a outra na frente.


Encoste a parte traseira da planta no vaso.



4. Adubação


As orquídeas necessitam de alimento como qualquer outra planta.


A adubação orgânica faz com que a planta absorva os nutrientes devagar, pois o adubo é sólido e vai sendo diluído lentamente.


Você aplica uma pequena quantidade no canto do vaso a cada início de estação.


Já na adubação inorgânica, a planta absorve o alimento rapidamente, pois o adubo (NPK) é aplicado diluído na água (os orquidófilos mais experientes recomendam usar metade da dosagem indicada pelos fabricantes), e deve ser aplicado regularmente, a cada semana ou quinzena.


Na verdade, o ideal é usar as duas formas, alternadamente.


Separe as plantas pequenas das adultas e aplique uma formulação rica em Nitrogênio (30-10-10) para as menores.


Enquanto, para florescer, pulverize 2 meses antes da floração com um adubo químico mais rico em P e K (10-30-30).


Por outro lado, o adubo orgânico pode ser feito com farinha de osso (P), torta de mamona (N) e cinza de carvão vegetal ou de casca de arroz (K).


5. Pragas e Doenças


PLANTAS BEM ALIMENTADAS, DIFICILMENTE ESTÃO SUJEITAS A PRAGAS E DOENÇAS.




Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas. Planta encharcada pode ser atacada por fungos ou bactérias, causando apodrecimento de brotos novos.


Para solucionar esses problemas existem no mercado produtos de contato e produtos sistêmicos, tanto inseticidas como fungicidas.


Os de contato são usados na prevenção, enquanto que os sistêmicos são usados de forma curativa.


Eis algumas marcas desses produtos:

- inseticidas de contato: Malathion, Cipermetrina

- inseticidas sistêmicos: Tamaron


- fungicidas de contato: Manzate, Dithane M45, Captan


- fungicidas sistêmicos: Cerconil, Aliette,


- lesmicida: Mesurol


- bactericida: Kocide


- acaricida: Folidol

- formicida: k–otrine


6. Divisão e Replantio



A divisão e replantio devem se feitos quando a planta estiver emitindo raízes novas, não importando quando isto ocorre (inverno ou verão), já que cada planta tem sua época própria de enraizamento.


Na divisão, cada parte deve ficar com pelo menos três bulbos, tendo sempre o cuidado de esterilizar (com fogo) as ferramentas de corte, afim de se evitar a contaminação por vírus ou outras doenças.



7. Floração



Geralmente, cada espécie tem sua época de floração uma vez por ano.


No verão temos a floração de C. bicolor, C. granulosa, C. velutina, L. tenebrosa.


No outono, C. labiata, L. perrinii .


No inverno, C. walkeriana, C. trianaei, C. loddigesii, .


Na primavera, C. intermedia, C. nobilior, C. warneri, C. gaskeliana, L. purpurata.


Existem orquídeas, como certas Vandas, que, se bem tratadas, chegam a florir até duas vezes por ano; em casos raros, até tres vezes.


O mesmo acontece com certos híbridos, cujos pais têm diferentes épocas de floração.


O ideal é você ter plantas com diferentes períodos de floração.


Assim você terá flores o ano todo.






quinta-feira, 10 de junho de 2010

Regas



Como e quando Molhar

Ouvimos com freqüência a pergunta: "Quantas vezes devo molhar?
A resposta a esta pergunta é infinitamente relativa.
Se uma orquídea está plantada em xaxim, a rega pode ser semanal, mas, se estiver plantada em piaçaba ou em casca de madeira, a rega deve ser diária.
Quando se compra um vaso de orquídea, é· útil verificar qual o substrato (material em que está plantada, pois, dependendo dele, a secagem pode ser rápida ou lenta.

Os substratos mais comuns são:
1. Xaxim desfibrado com pó: secagem lenta.

2. Xaxim desfibrado sem pó: secagem moderada.
3. Musgo ou cubos de coxim: secagem lenta.
4. Carvão ou piaçaba: secagem rápida.
5. Casca de pinus: secagem moderada, quando sem pó, e lenta, se tiver pó.
6. Mistura de grãos de isopor, casca de pinus, carvão: secagem rápida.

A melhor maneira de regar é imergir o vaso num recipiente com água e deixar por alguns minutos.
Se você regar um vaso ressecado com um regador, pode ocorrer de a água encontrar um canal por onde escorra toda e o resto do substrato continue totalmente seco.
Um meio de verificar a umidade do vaso é aprender a sentir seu peso, segurando com as mãos ou através de um exame visual.
Não use a mesma água em que foi imergido um vaso para outro, pois, se no primeiro houver fungos nocivos à planta, o outro vaso irá se contaminar.
Na impossibilidade de rega adequada, muitas pessoas deixam o vaso sobre um prato com água, para conservar a umidade.

Acostume-se a visitar suas plantas diariamente, examinando-as bem de perto.
Aproveite para limpar as partes secas, pois, muitas vezes, são portadoras de esporos de fungos nocivos que se espalham com a mais leve brisa ou por respingos d'água.
Depois de um tempo, você notará se estão saudáveis ou não.
Ao procurar a solução para os problemas que elas apresentarem, você estará entrando em um outro mundo, onde conviverá com belas flores, fará novas amizades, se aliviará do stress da vida diária e terá um encanto a mais em seu apartamento ou casa !!!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

NUTRIÇÃO e CULTIVO DENTRO DE CASA


Mudas de orquideas ( plantas novas ) podem ser nutridas com uma colher de chá de farinha de osso a cada mês nas beiradas do vaso, acelerando assim seu crescimento.


Os híbridos são de maneira geral extremamente resistentes, e podem prosperar mesmo em condições adversas de cultivo, crescendo mais rápido que as espécies "naturais" (nativas).


Uma planta depois de florida pode permanecer dentro de casa, perto de uma janela com boa fonte de luz, sempre evitando o sol direto.


Durante esse período, deve-se molhar apenas as folhas e o substrato, dependendo da umidade ambiente, mas com rega bem moderada . Se as flores forem molhadas, a sua durabilidade diminui bastante.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Dicas para cuidar melhor das suas orquideas




A sua orquídea pode manter-se vistosa e saudável com poucos produtos químicos, como revela a diretora de relações públicas da Aosp, Elza Kawagoe.
É só lançar mão de alguns ingredientes caseiros, como a canela em pó e o sabão de coco, e ficar atento aos sinais que a planta dá.
Abaixo, alguns ensinamentos:

1. Prefira os vasos de barro aos de plástico. Apesar de serem mais caros, os primeiros têm mais porosidade e drenam melhor a água. Se optar pelos plásticos, fique de olho nas regas para não encharcar demais a planta.

2. Se a base da orquídea estiver a menos de um dedo da boca do vaso, é preciso trocá-la de moradia. Procure deixá-la dois dedos de altura abaixo da boca do vaso.

3. Para acomodá-la no novo vaso, repare de qual lado surgem os novos brotos – esta é a frente da orquídea. A parte posterior deve ser encostada em um dos lados do vaso para firmar o desenvolvimento do exemplar.

4. Para a troca de vaso, acrescente chips de fibra de coco ou musgo à planta. Este último precisa ser lavado com água para tirar o excesso de areia.

5. Antes de cortar a orquídea, esterilize a tesoura (com um maçarico portátil ou no fogão). Deixe esfriar para depois usá-la. Importante: repita a operação antes de mexer com outra orquídea para evitar a transmissão de doenças.

6. Quando descartar uma folha, passe canela em pó no local do corte. O ingrediente é um cicatrizante natural.

7. Manchas na folhagem podem ser amenizadas com fumo de corda. Ferva o fumo em água por uma hora até que vire uma solução concentrada, que deve ser diluída em água. Borrife sobre as folhas repetidas vezes, até que dê resultado.

8. Cochonilhas e pulgões podem ser eliminados das folhas com sabão de coco. Use uma escova para esfregar as folhas.

9. Repare na coloração da folhagem. Se estiver escura, mude a orquídea de local. Quanto mais contato com a luz, mais ela irá florir.

10. Instale plaquinhas plásticas de identificação em suas orquídeas. Além do nome da espécie, anote o período de sua última floração. A próxima florada pode ser estimulada com NPK 10 30 20, que tem mais concentração de fósforo.

fonte: Casa e Jardim

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Floração
















De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano.

Convém marcar a época de floração de cada espécie, pois, se não florescer nessa época, é porque há algo errado com a planta.
Por ex., em janeiro, temos a floração da C. granulosa, C. bicolor, C. guttata.
Em abril, temos a C. violácea, C.luteola, L. perrinü, C. bowringiana.
Em novembro temos C.warneri, L. purpurata, C.gaskeliana.

Existem orquídeas, como certas Vandas, que, bem tratadas chegam a florir duas a três vezes por ano.
O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração

terça-feira, 4 de maio de 2010

Orquidário























A GRATIFICANTE ARTE DE CULTIVAR ORQUÍDEAS



O cuidado e cultivo de orquídeas é fácil e lhe trará grandes alegrias, basta ter algum conhecimento dos princípios de cultivo e muita criatividade.



Para crescer e obter resultados surpreendentes, as plantas necessitam dos seguintes fatores ambientais:



LUZ: Para verificar a correta quantidade de luz, basta observar a cor das folhas de uma orquídea.
Se elas apresentarem uma cor verde-alface, significa que o equilíbrio de luz está perfeito. Se o verde torna-se mais escuro, há insuficiência de luz.
Se a cor das folhas obtiverem um tom verde-amarelado, há sinais de excesso de luz.
Os raios solares não devem atingir a sua planta por muito tempo; o ideal é o sol da manhã.
Estas condições também são válidas para moradores em apartamentos, onde varandas ou áreas de serviço podem ser utilizados.



VENTILAÇÃO: As plantas devem sempre estar em local bem ventilado e arejado, à presença de uma brisa suave e constante.
Os ventos fortes ( encanados ) devem ser evitados.



ÁGUA: As orquídeas adaptam-se mais à falta do que ao excesso de água.
É importante que ela seja molhada somente quando estiver totalmente seca.
Ao regar, faça-o até a água escorrer pelo fundo do vaso, mas nunca deixe os pratos ( se, eventualmente, utilizar ) acumularem água, para que as raízes não fiquem em contato com esta água.
A melhor água para sua planta é a água da chuva, desde que sem excesso.
Ao molhar com mangueira, deixe o jato suave para não deslocar a planta.
Devemos lembrar que o substrato ( xaxim, toquinho de madeira, fibras, casca de árvores, etc. ) e as próprias folhas absorvem sempre alguma umidade do ar, assim sendo, as orquídeas dificilmente irão morrer de sede.



CALOR: A maioria das orquídeas prosperam bem com a umidade relativa do ar entre 50% a 80%, em temperaturas entre 10 C e 40ºC.
No inverno, evitar ventos frios e úmidos e no verão deve-se compensar o calor com regas mais frequentes.
A temperatura ideal encontrada é ao redor de 25ºC .



ADUBAÇÃO: Nitrogênio, Fósforo e Potássio ( N.P.K., respectivamente ) são nutrientes básicos ao desenvolvimento de qualquer planta.
As formulações são representadas em números e assim distribuídas: 30-10-10 ou 20-8-8 para as plantinhas novas; 18-18-18 para o crescimento em geral; e 19-6-20 para os quatro a seis meses que antecedem a floração.
O ideal é 1 colher de chá rasa para 3 litros de água.
Use o adubo molhando ou pulverizando a planta e o xaxim, inclusive, por debaixo das folhas, onde a absorção dos líquidos é maior.
A aplicação deve ser feita a cada duas semanas durante o período de crescimento ( primavera-verão ), suspendendo-se as aplicações durante o período de repouso ( inverno ).
O excesso de adubo, como o de água, é prejudicial às plantas.
Não é tão difícil assim cultivar uma orquídea.



Pelo contrário, é muito mais fácil do que se imagina.


A natureza se encarrega de fazer quase tudo, ficando para o homem apenas alguns cuidados que podem melhorar a qualidade da planta, tais como :

controlar a intensidade dos raios solares, adubar, regas controladas, controle de fungos e pragas, troca de substratos a cada 2 anos e finalmente, apreciar as flores, objetivo principal de todo orquidófilo









COMO PREVENIR PRAGAS E DOENÇAS



Em geral, as medidas preventivas são sempre mais baratas do que as curativas. Assim, as primeiras providências são:

Manter telados e estufas completamente limpos, tanto em relação ao meio ambiente, quanto às plantas;

Evite ter nesses locais outras plantas ornamentais de pequeno ou médio porte, árvores ou arbustos. Eles são hospedeiros e futuros vetores para a transmissão de doenças e pragas;

Também é aconselhável a limpeza em volta dos telados. Orifícios, desníveis no solo, acúmulo de lixo, buracos na parede, pilhas de vasos velhos, xaxim usado, todas essas coisas servem de abrigo para insetos e como depósitos de esporos de fungos;

Para limpar pode-se usar: rastelos, que retiram o resto da matéria orgânica em geral, e as vassouras, que completa o trabalho (que deverá ser semanal ou, na medida do bom-senso, toda vez que for necessário);

As bancadas devem ser limpas com escovas, água e sabão, fazendo-se inicialmente uma lavagem geral. A seguir, pinte-as (usando um pincel comum), com pasta fungicida de sua preferência.

Se quiser, anote esta receita: 1 quilo de fungicida, 1 quilo de cal virgem queimado, meio quilo de inseticida em pó molhável a 50% para 10 litros de água.
Outro bem produto é o hipoclorito de cálcio, numa solução aquosa a 10%. Outros produtos à base de cloro, encontrados facilmente no mercado, podem ser utilizados para a desinfecção das bancadas;

Tomados esses cuidados iniciais com relação à prevenção contra fungos e insetos.
Devemos dar atenção às plantas, pulverize-as, menos no inverno, num intervalo de 60 a 90 dias com inseticidas e fungicidas. Muito cuidado com esses produtos.
PRAGAS

“Percevejo das orquídeas”
Thentecoris bicolor Scott

Considerado o “inimigo n° 1” das orquídeas, tal o estrago que causa às plantas. Além da anemia causada pela sucção da seiva, suas picadas podem transmitir vírus.
Ele ataca principalmente folhas mais novas das Cattleyas, Epidendruns, Laelias e Sophronitis, quando aparecem pequenas manchas arredondadas, de cor amarela, que contrasta com a cor verde das partes não tingidas.


Eles andam em bandos, atacando à noite. Durante o dia, podemos notá-los quando, a qualquer movimento, fogem para a parte inferior das plantas.

COMBATE: com um bom inseticida podemos erradicá-los com sucesso.


PULGÕES

Insetos ápteros e alados.

Os pulgões são pequenos insetos alados, que têm extraordinária capacidade de reprodução e sugam a seiva das plantas.


Podem ser de colorido verde, amarelo, pardo ou negro.
Sua infestação pode proporcionar danos e deformações nos brotos e folhas.
Geralmente são levados para as plantas pelas formigas.

COMBATE: Inseticidas líquidos ou em pó combate-os com eficácia.


Cochonilhas

Colônia de pequenos insetos de cor branca ou parda

Entre as cochonilhas são assinaladas dezenas de espécie – todas sugadoras que causam enormes estragos às plantas.

COMBATE: Pequenos ataques podem ser erradicados com a larva da planta, principalmente na parte atacada, com água corrente e
sabão neutro, usando-se uma escova dental macia.
Quando o ataque for maior, devemos usar inseticida misturado a óleo miscível.
Borrifar a planta com uma mistura de água com óleo mineral, sempre no final do dia, pois o sol muito quente pode causar queimaduras nas folhas.
Recomenda-se que as plantas tenham uma boa distancia, uma das outras (no mínimo meio vaso) para que haja um bom arejamento, o que dificulta o aparecimento de cochonilhas e outras pragas.



“Vespinha Negra”
Eurytoma orchidearum (West.)

Ataca os brotos e pseudobulbos novos, provocando deformações nas bases e morte das partes atacadas.
Esses brotos apresentam deformações (inchaços), no interior dos quais evoluem as larvas da Vespinha Negra.

COMBATE: Inseticida sistêmico que penetra na seiva da planta. Podemos também combatê-las colocando uma bacia com água e óleo no meio das plantas atacadas e ascendendo uma lâmpada sobre essa bacia. Durante a noite as vespinhas voam e caem dentro da água.


Lesmas e Caracóis

Nossas orquídeas e plantas são atacadas por esses moluscos, principalmente nos botões florais e na ponta das raízes, causando-lhes enormes prejuízos.

COMBATE: Usar mata-lesmas sempre em ambiente secos. Usando-se iscas noturnas de fatias de mandioca ou chuchu, folhas de alface, farelinho misturado com arseniato.
DOENÇAS

Fungos
Diversos gêneros, sendo o mais freqüente o Gloesporium.

As doenças de fungos apresentam certas características comuns. Inicialmente, forma-se manchas circulares compostas por vários anéis avermelhados. A seguir, aparecem manchas acastanhadas com pequenos corpúsculos pretos contendo esporos de disseminação.

COMBATE: Com um bom fungicida e, nos casos mais graves, com fungicida sistêmico.


“Hemileia”
Ferrugem

Causa grandes estragos nas folhas dos Oncidiuns e das Miltônias. Produz manchas oleosas e amareladas cobertas por um verdadeiro feltro amarelo, lembrando a ferrugem.

COMBATE: Aplicar um bom fungicida ou calda bordaleza.


“Podridão Negra”

Ataca principalmente plantas dos gêneros Cattleya, Laelia e seus híbridos. Aparece no inverno e em épocas úmidas.
Seu ataque começa pelo rizoma, passando depois para os pseudobulbos e folhas com incrível rapidez. Transforma essas partes da planta numa massa pardacenta e de odor desagradável.

COMBATE: Isolar a planta totalmente. Pulverizar o local onde se encontrava a planta e todo o recinto. Cortar com uma tesoura flambada a parte atacada. Queimar a parte atacada, bem como todo o substrato e o vaso onde estava a planta. Parar totalmente as regas. Fazer a imersão da planta numa solução de hipoclorito de cálcio e um fungicida sistêmico por uma hora. Pendurar a planta num varal, à sombra, para que seque totalmente. Observe se o mal foi totalmente debelado.
Podemos usar também, sobre a planta já limpa, uma camada de canela em pó, repetindo a dose alguns dias após o seu replante.

domingo, 28 de março de 2010

Arejamento


Ventilação

A boa ventilação é um fator muito importante para o êxito da cultura de orquídeas.
Procurar sempre um lugar bem arejado e ventilado para a colocação das plantas.

Nas regiões de frio intenso, as plantas devem ser protegidas das correntes frias durante o inverno.
Nas regiões de clima quente ou ameno o arejamento deverá ser permanente.
O aparecimento de fungos e pragas está diretamente ligado à quantidade do arejamento dispensado ao ambiente de cultivo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Diversas













































































































ESPÉCIES

É muito grande o numero de espécies de orquideas.
Entre as mais comuns podemos citar: catleia, dendrobium, phalenopsis, wanda, etc.
Umas fixam-se em pedras, outras brotam na terra, e algumas tem suas raizes agarradas em árvores;
outras, como as wandas, crescem com sua raizes suspensas, não necessitando de vasos, podendo ser simplesmente penduradas;
mas a maioria é mesmo cultivada em vasos.
As orquideas necessitam de muito tempo de exposição ao sol para que haja uma boa floração.
Porém, deve-se ter o cuidado diminuir a intensidade dos raios solares, com uma proteção de tela de sombrite ( o ideal é a de 75% ), de modo que a planta não venha a desidratar.